PARTIDO JOGAM TRUNFOS NA ASSEMBLEIA

7 DE MAIO DE 1998

A última assembleia municipal do Sardoal mostrou que a política local está longe do amorfismo de outros tempos. Um incidente entre o presidente da mesa e um deputado do PS marcou a sessão.

Um incidente entre o presidente da mesa da assembleia municipal do Sardoal, Américo Falcão, eleito pelas listas do PSD, e o deputado socialista Euclides Mouco, marcou os trabalhos daquele órgão, que se reuniu ordinariamente no passado dia 30 de Abril.

Discutiam-se as contas e relatório de gerência do ano económico de 1997. E foi nesse contexto que Euclides Mouco acusou o executivo municipal de "falta de rigor na sua elaboração", dizendo que "houve desvios acentuados" entre o que se previa fazer e aquilo que foi realizado, questionando a existência de muitos "trabalhos a mais" nas obras, o atraso no processo da barragem da Lapa e o endividamento da câmara a médio e longo prazo que, segundo afirmou é de 450 mil contos, a que se acresce mais de 200 mil a fornecedores.

O deputado do PS foi então interrompido pelo presidente da mesa, que esclareceu que o seu tempo de intervenção se tinha esgotado. O vogal socialista pretendeu continuar, usando o tempo dos seus parceiros de bancada, o que não foi autorizado.

Gerou-se alguma confusão, com Euclides Mouco, visivelmente indignado a dizer que "tal medida era pouco delicada e anti democrática". Assumiu a intenção do "grupo parlamentar municipal do PS impugnar a assembleia em sede própria e denunciar o caso na comunicação social". Em seu entender, não compete à mesa "gerir os tempos de cada bancada", mas Américo Falcão foi inflexível, justificando a sua decisão no facto de aquele deputado fazer "longas intervenções" e sendo da sua competência "dirigir os trabalhos" e manter a "disciplina" da assembleia.

Sanado o conflito, foi a vez da bancada social-democrata se debruçar sobre o documento, cabendo a António Ventura fazer a sua defesa. Para o PSD, as contas traduzem o bom desempenho da câmara e considerou que 1997 "foi o melhor ano em obras", desde há muito tempo. As contas e o relatório acabaram por ser aprovados, com quatro abstenções no PS. No entanto, este desentendimento fez perceber que as forças autárquicas locais jogam agora a sua cartada de forma consistente e pragmática. Esta reunião da assembleia confirmou a sua tendência para uma acção mais politizada e sem os amorfismos de outras eras.

Outra nota importante da sessão teve a ver com a intervenção do Presidente da Câmara, Fernando Moleirinho, que fez um balanço da situação financeira actual do município, comparando-a com a gestão dos elencos anteriores, presididos por Francelina Chambel. As críticas à acção da sua antecessora e à herança que deixou, foram arrasadoras e nunca, como ate agora, expressas de forma tão explícita. Disse Fernando Moleirinho que as contas estavam controladas e que "a capacidade de endividamento da câmara não foi atingida, nem em metade", remetendo a preocupação dos deputados para uma análise das contas do município antes de 1994. Nessa altura, afirmou, "as dívidas nem sequer eram assumidas, elas iam entrando sem controlo". "Havia fornecedores que se recusavam a prestar serviços à câmara e isso hoje não sucede". Referiu que, ao tempo, "havia viaturas municipais presas em oficinas, porque estas não as davam sem dinheiro à vista" e que grande parte das obras "eram mal feitas". Entre alguns exemplos citou o da rua 5 de Outubro, que fora pavimentada sem o devido tratamento técnico das infra-estruturas colocadas nos solos. Agora, aquando da sua recente reabilitação, o arranjo das condições adequadas, significou despesas acrescidas para o orçamento municipal.

Moleirinho acusou ainda a ex-presidente de "desenvolver uma política de empréstimos de curto-prazo", sem depois pagar os respectivos "juros e moras", criando uma situação financeira caótica que a actual câmara teve que enfrentar e resolver. Adiantou, todavia, que "hoje não há problemas com qualquer instituição bancária, por falta de cumprimento das obrigações".

Sobre a barragem da Lapa (questão que começa a ser um estigma para o PS local, tal a profusão de acusações à câmara de protelamento do processo e pouco empenhamento na obra), Fernando Moleirinho surpreendeu os presentes quando afirmou, de forma directa, haver "algo que desconhece e que o leva a pensar que quem não quer a barragem são os mesmos socialistas do Sardoal".

Esta frase motivou reacções imediatas do PS, com Euclides Mouco a rebater a afirmação e a dizer "não querer acreditar que um só sardoalense" não concorde com a sua construção. Neste ponto, Moleirinho esclareceu que em 1994, " só havia um projecto inicial para a barragem, que nem sequer estava pago na sua maior parte". Só em 1995, já na vigência do PSD na câmara "é que o mesmo foi aprovado, pela então Secretária de Estado Isabel Mota". Depois de fazer o historial do processo e as diligências do actual executivo no sentido do seu arranque, o presidente da câmara disse que tudo está aprovado há muito tempo e que a decisão formal no início das obras está nas mãos do secretário de Estado dos Recursos Naturais, Ricardo Magalhães.

A assembleia municipal aprovou também uma proposta de regimento, apresentada pela mesa e vetou a discussão de uma proposta sobre o mesmos assunto, da autoria do PS, partido que, no entanto, se congratulou pelo facto de na maioria ter acolhido "algumas ideias" apresentadas por si na sessão anterior do órgão. O PS pretendia ainda que, no documento aprovado, fosse subtraída uma alínea que não permite que um deputado municipal use o tempo de intervenção de outros membros de bancada. A sua pretensão não foi atendida.

MÁRIO JORGE SOUSA

BY Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

Fernando Morais candidato socialista à Câmara do Sardoal
Um desencantado com a política "laranja"

Fernando Morais apresentou no sábado a sua candidatura à Câmara Municipal do Sardoal pelo PS. Ex-militante do Partido Social Democrata e director de campanha de Fernando Moleirinho, actual presidente da câmara deste município, o candidato socialista às próximas autárquicas confessa o seu desencanto pela política "laranja" tanto a nível local, como nacional.


Feira de sabores no Sardoal


Vaga de inaugurações


Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

BOAS NOTÍCIAS...ou nem por isso?!



Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

Mas eu estou em oposição a Santana Lopes e não ao PSD, cujo papel na democracia portuguesa continuo a considerar vital. Seria mau para Portugal que Santana Lopes voltasse a ser Primeiro-ministro, mas seria péssimo que o PSD perdesse o seu papel único no sistema político português. Continuo a pensar que, após a ultrapassagem deste epifenómeno, que não será fácil nem pacífica, o PSD pode reencontrar o seu papel de único partido por onde passam (e passaram) todas as reformas que Portugal precisa. O futuro do PSD diz-me respeito como seu militante e não conto alhear-me dele e por isso uma fina linha de navalha de decisão me pesa. Não se pode ficar de bem com todos. Acontece.

in ABRUPTO by Pacheco Pereira


Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

SANTA CLARA


Diz-se que viveu aí um conde muito seu devoto, com quem a santa falava e que lhe prometeu a sua bênção para sempre e a sua valiosa protecção se todos os anos ali se realizasse uma festa em sua honra, o que tem acontecido.

(Celeste, 56 anos)

NET no Sardoal...PROJECTO UMIC

O Pensar Sardoal não pára e descobre sempre o nome do Concelho em várias publicações com importância e relevo. É o caso, onde o Ministro Morais Sarmento surge numa fotografia infeliz na contracapa (porquê esta necessidade de associar a cara a um projecto nacional como a UMIC?)...



Veja o mapa regional...


e em pormenor os locais...




Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

"Abanar as pessoas" é o objectivo principal da JSD Sardoal. Para o efeito, serão realizados debates e outras iniciativas, sempre com a intenção de que as mesmas "possam
intervir de um modo mais activo". Os problemas inerentes ao associativismo deram o mote para o arranque. Estas realizações surgem na sequência da eleição dos novos responsáveis da JSD Sardoal. Uma equipa liderada por André Ambrósio Pereira.

SILVINO NUNES

André Ambrósio Pereira é o novo líder da Juventude Social-Democrata de Sardoal, cujo acto eleitoral se realizou em Fevereiro último.

Em termos de política de juventude e não só, o papel da JSD Sardoal irá centrar-se em três pontos fundamentais. "Entendemos que os munícipes têm andado a passar um pouco ao lado do seu papel, inserindo-se na própria discussão dos problemas, preocupando-se com a sua resolução", começou por nos explicar. Assim, "como existe um défice enorme da participação das pessoas, os jovens sociais-democratas pretendem "criar instrumentos para que as pessoas possam intervir de um modo mais activo?, visando mesmo "uma dimensão extra-partidária". Criar processos de "abanar as pessoas, de as colocarmos a pensar um pouco, nesta pequena comunidade para que sejam munícipes na verdadeira acepção da palavra", é outra das metas a atingir. Para a conseguir esses objectivos, serão promovidos debates, será editado um jornal, a médio e curto prazo e criado um site na Internet. Enfim, "um conjunto de tarefas que permitam atingir esse desiderato", ou seja, "abanar um pouco o sistema".

Quais são, então, os reais problemas com que os jovens se debatem no Concelho? "O Sardoal não foge à regra dos concelhos da região. O que me parece mais evidente é ser-se incapaz de cativar as pessoas a cá ficarem. É algo de estrutural. Teremos que lutar muito. Criar dinamismos no Concelho, em termos de estratégia, para agarrar fortemente o futuro", respondeu o líder da JSD.

Numa altura em que as pessoas só vivem para o seu ego, fechadas na sua concha, agarradas à televisão, André Pereira entende que o individualismo "é um fenómeno crescente na nossa sociedade, em que as pessoas estão cada vez mais individualistas e a causa pública tem vindo a perder importância". No entanto, é da opinião de que em Sardoal "existem pessoas interessadas, para dar o primeiro passo", sendo necessário ?mobilizá-las para as causas", particularmente os jovens, mas "terá que haver muita força e acutilância para atingir esse objectivo".

Na opinião do nosso interlocutor, "existem muitas opiniões que andam guardadas, resta arranjar mecanismos para que as possam emitir", o que poderá passar por uma "política de porta a porta e criar alguma ligação com os órgãos de comunicação social da região", para se poder passar a mensagem.

UMA INICITIVA DE LOUVAR

Foi precisamente um debate subordinado ao tema "Pensar Sardoal" que decorreu na sede do GETAS - Centro Cultural, no dia 15 de Março, organizado pela JSD, o primeiro passo para esta mobilização. Como oradores estiveram diversas associações do concelho e também o vereador Luís Gonçalves e Mário Jorge de Sousa. Os problemas inerente ao associativismo estiveram em destaque, expondo cada representante os seus problemas, aspirações e anseios.

Para André Pereira o debate foi positivo, pelo que a JSD pretende continuar a promover esta realização, pelo menos uma vez por mês. Temas como economia, desporto, educação poderão ser os próximos a lançar para o debate.

Por sua vez, Mário Jorge de Sousa entende que o debate se revestiu do maior interesse, visto que deu a oportunidade de se "discutirem abertamente as questões ligadas à cultura", especialmente por ser "mobilizado e levado a efeito por jovens". Independentemente de serem de uma estrutura partidária, " o que interessa é o debate de ideias?. Do seu ponto de vista, do debate "saíram algumas ideias para o futuro", pelo que esta é "uma iniciativa de louvar e de apoiar".

In GAZETA DO TEJO em 9 de Abril de 2003


Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

NADA COMO DANTES: PENSAR SARDOAL

A Juventude Social-democrata (JSD) de Sardoal, promoveu recentemente, na sede do GETAS, dois debates públicos, um sobre cultura e outro sobre desporto. Inseriram-se estas iniciativas num projecto mais amplo, denominado Pensar Sardoal, cujos objectivos são esses mesmos, pensar e discutir o concelho de Sardoal, nas diversas vertentes políticas, económicas e socioculturais.

Para esse efeito, convidou autarcas, quadros técnicos do município, dirigentes associativos, professores e outros agentes ligados aos assuntos em análise.

Estas acções, do meu ponto de vista, devem ser acarinhadas, estimuladas e realçadas. Em primeiro lugar, porque são levadas a efeito pela malta nova, a quem muitos (às vezes, injustamente) acusam de se alhear dos problemas sociais e das realidades da vida.

Em segundo, porque os jovens promotores têm demonstrado capacidade de organização, trabalho, inteligência e consciência de que, cada vez mais, se torna necessário acordar algumas mentes instaladas e abanar o sistema, contribuindo para uma maior dinâmica das pessoas e das instituições locais. Em terceiro, porque esses debates se configuram como interessantes exercícios de cidadania e intervenção, conseguindo mobilizar, aos sábados à tarde, trinta ou quarenta participantes, em torno de temas concretos que dizem respeito a todos.

Além disso, apesar de organizados por uma estrutura partidária, estas discussões assumiram um carácter aberto, abrangente e sem preconceitos ideológicos, sendo um bom exemplo de cultura democrática e de diálogo construtivo que tanta falta faz ao concelho, à região e ao país. Numa terra pequena, como o Sardoal, não faz sentido haver divisões artificiais entre aqueles que aí nasceram ou residem. Pelo contrário. E o empenho e a irreverência dos jovens social-democratas sardoalenses poderão ser uma lição para alguns que, em vez de lutarem pelas suas ideia, de forma legítima e de cara descoberta, preferem esconder-se na cobardia do anonimato e da pequena intriga. Parabéns à JSD de Sardoal!

Mário Jorge de Sousa @ pensarsardoal@hotmail.com
In Primeira Linha de 29 de Maio de 2003

INCONFORMADO?

VEJA HOJE NA TVI, DEPOIS DA MEIA NOITE "OS HOMENS DO PRESIDENTE IV" !!

Veja mais em TVI.PT

Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

SARDOAL EM NÚMEROS

Nova crónica a estrear em breve, com prefácio do nosso todo poderoso presidente, numa publicação onde manifestava o seu apreço pelas estatísticas. Esta crónica servirá para demonstrar factualmente o rumo desastrado que o nosso Concelho tomou nos últimos 12 anos de maioria PSD de Sardoal.

Eis alguns gráficos tratados que surgirão brevemente com análise:






Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

NOTA: ainda assim, o assessor foi contrariado, pois como interpretar a frase "...como qualquer leitor atento teria percebido...", enfim demonstrador do feitio desta gente.

Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

O Instituto Português do Património Arquitectónico não foi consultado sobre a construção do Centro Pastoral do Sardoal, executado em zona de protecção de imóveis classificados. Os preceitos legais não foram cumpridos e o caso está a ser investigado pela Inspecção-geral de Administração do Território.

O Centro Pastoral do Sardoal foi construído em zona de protecção da igreja matriz da vila e da igreja Nossa Senhora da Caridade, ambas classificadas como imóveis de interesse público, sem que o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) tivesse dado autorização. A denúncia de um munícipe conduziu à investigação em curso por parte desse instituto e da Inspecção-geral de Administração do Território (IGAT). O parecer do IPPAR é imprescindível sempre que se trate de obras em zonas de protecção de imóveis classificados.

Tudo decorreu sobre "conversas", segundo o arquitecto camarário responsável pelo projecto, Renato Bexiga. Só após a denúncia do munícipe António Mendonça, o IPPAR soube do que se passava, como se verifica pelos ofícios enviados por aquele instituto à Câmara Municipal do Sardoal, que autorizou a obra, e ao munícipe.

A empreitada orçou em cerca de 100 mil euros, é pertença da igreja e contou com as comparticipações da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal do Sardoal, que assegurou também a execução do projecto arquitectónico.

"Houve conversas e está-se agora a escrever o acordo", disse a O MIRANTE o arquitecto Renato Bexiga. Ou seja, depois da obra feita formalizam-se os documentos. No entanto, esta formalização surgiu porque António Mendonça pediu que a câmara o informasse se tinha havido consulta ao IPPAR sobre a obra.

?Só pedi uma informação e em resposta recebo um ofício da câmara informando-me que tinha de apresentar um documento que provasse a minha legitimidade para solicitar as informações?, esclarece o munícipe. O pedido de António Mendonça tem a data de 2 de Maio de 2002 e o ofício da Câmara foi emitido um mês depois (3 de Junho de 2003).

O documento está assinado pelo vice-presidente Luís Manuel Gonçalves, embora este afirme que o teor do despacho não é da sua responsabilidade. "Tinha regressado há muito pouco tempo à câmara e não sei o que deu origem ao ofício", diz, acrescentando que não encontrou causas aparentes para tal exigência, embora tenha assinado o despacho. ?Há casos em que é exigida a legitimidade. Neste não sei o que se passou?.

No mesmo dia, o munícipe solícita informações sobre o "artigo que obriga a apresentar o documento de legitimidade", para obter os esclarecimentos pretendidos. O pedido ficou sem resposta.

Cerca de um ano depois, em Maio último, António Mendonça voltou ao assunto, mas desta vez dirigiu-se directamente ao IPPAR e enviou fotografias do Centro Pastoral construído no antigo quartel dos bombeiros. Foi esta carta que deu origem ao processo de investigação do IPPAR e da Inspecção-geral de Administração do Território (IGAT).

Ao nível do desenvolvimento das actividades Sócio-Culturais de iniciativa municipal, prevê-se a realização dos certames já tradicionais (FESTA DA FLOR, FEIRA DO LIVRO E FESTAS DO CONCELHO), o apoio à divulgação de valorização das Solenidades da Semana Santa e o apoio às iniciativas das colectividades que desenvolvem acções neste âmbito.

Tornando-se inadiável a recuperação da parte da Casa Grande, onde funcionou a Casa do Povo de Sardoal, mas hipóteses a encarar é a do estudo da possibilidade da sua adaptação a Museu, mandando elaborar o correspondente projecto.

In Folha Informativa nº1/95 - 1ª quinzena de Janeiro


MEUS COMENTÁRIOS:
a)Festa da Flor, Feira do Livro e Museu, três mentiras compulsivamente repetidas ao longo dos 12 anos;

b)Interpretem as palavras de Fernando Moleirinho publicadas na GAZETA DO TEJO em Abril de 98:

"(...)Em qualquer caso, os órgãos Autárquicos têm de assumir o papel de dinamizadores do desenvolvimento do Município, independentemente da sua competência para executar os projectos necessários. A sua inscrição no plano de actividades de dinamização e pressão, além de corresponder a uma necessidade de programação, traduzirá, também, um compromisso político e um elemento importante de informação do Eleitos e dos Cidadãos."

A MINHA QUESTÃO É ESTA: os sardoalenses querem continuar a serem enganados?

Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

Inconformado?

O falecido cardeal Sílvio Oddi reflectiu na sua biografia que "agora, há uma inflação de santos, por causa da produção em série". "Uma banalização da santidade" comentou o severo cardeal Joseph Ratzinger

Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

O ANO DOS BLOGUES

A nomeação pela TIME do blogue do ano confirma que, em 2004, a blogosfera se emancipou.

NOTA DE AUTOR DO BLOG PENSAR SARDOAL

Não recorrendo a defesa pessoal, mas julgando a falta de ética vigente de forma persistente pela parte dos anónimos, a minha intervenção vem no sentido de acalmar alguns sardoalenses mais impacientes, e dizer-lhes que a procissão ainda vai no adro da Igreja Matriz, até ao Convento ainda falta muito para o Enterro do Senhor.

Em todo o caso, é normal que não haja grandes desenvolvimentos até 20 de Fevereiro, pois até lá não ficam definidas as bases de sustentação do poder autárquico, falo como é obvio da formação de governo por aprovação do Presidente da República. Não me parece útil o julgamento antecipado de uma candidatura que ainda não apresentou as suas ideias, pois não é o timing de o fazer face ao prazo eleitoral. Em termos de expectativas pessoais, não estarei à espera que pessoas bem formadas assumam projectos megalómanos, pois é de projectos gloriosos que este concelho se tem alimentado, sendo que é dos mesmos que resultam os maiores erros estratégicos.

Por isso, o concelho precisa de gente responsável para afastar uma certa classe política com vícios adquiridos no pós-Abril74 e com claros ímpetos anti-democratas, como que repercutindo sociologicamente o ambiente político em que cresceram e viveram os seus primeiros anos. Não existem ímpetos revolucionários no meu discurso, mas toda a gente sabe que o Sardoal tem de mudar, e enquanto uns limpas espingardas outros indignados tomam posições e acções com impacto real na vida do Concelho, como é o caso deste blog.

No entanto a diferença é já óbvia: ouvidos abertos a tudo e todos os que contribuem para o Concelho de Sardoal, diálogo permanente, mentes abertas, personalidades qualificadas, pessoas com bom senso e que não tencionam dividir para reinar, independentes e self-made-persons, com incentivos monetários e sociais para não entrar para a autarquia mas com um espírito de empreendedor e de quem sabe como bate o coração do concelho e de quem o vê entrar num círculo vicioso onde as suas gentes empobrecem os seus espíritos; enquanto uns se reúnem e decidem num clube privado de militantes simpatizantes (imaginem??) oferecendo jantares à borla para conseguir sentar algumas pessoas a seu lado.

Deixo um alerta para que não se façam julgamentos precipitados, preocupem-se primeiro em analisar os 12 anos de maioria PSD local, eu diria mesmo de maioria de um grupos muito restrito de sardoalenses amigalhaços dos vereadores e do Presidente, não mais de 20 (fazendo bem as contas).

Vejam o que faziam estes senhores, como evoluíram nos 12 anos os sinais exteriores de riqueza, comparem o antes e o depois de 1994. Vejam quem é que intervém sem olhar a interesses pessoais. Comparem o salário de um Professor com o salário do Presidente da autarquia, por exemplo. Ou de um mero funcionário público em Constância com o cargo de Assessor de Imprensa no Sardoal. Já nem falo de outros que não sabem fazer nada no privado, presidentes de junta por duas cores partidárias distintas e agora Vereadores do nada, sempre em nome do serviço público. No público é a vergonha que se vê, família primeiro, interesses do Sardoal depois. Será isto mentira?! Os Sardoalenses precisam de dar um murro na mesa e dizer: BASTA!!

O luxo de até possuírem como deputado da Assembleia um elemento que no dia da aprovação e discussão do Orçamento de 2005, faz a seguinte questão: ?SR. PRESIDENTE, qual a diferença entre o Plano Plurianual de Actividades e o Orçamento em discussão??? O que é isto?? Mas são estes militantes que interessam à secção do PSD local? Meninos que ?comem e se calam?, gente sem formação, sem conhecimento das matérias em discussão, que não consegue articular duas ideias seguidas e coerentes sobre o Sardoal. Temo pelo meu concelho se o caminho adoptar for o que é tornado público pela fonte oficial do Partido Laranja comunicada ao Primeira Linha. Mais uma vez comunico, que sou militante do PSD, que não me revejo na actual liderança concelhia e muito menos nos líderes nacionais e distritais do PSD.

As pessoas que nada temem, e que fazem intervenção no Sardoal, como faço por este blog, não têm interesses pessoais em jogo e dão o nome às suas ideias.

Por isso, é normal que divulgue as minhas opiniões dentro do quadro de um observador interessado com alguns conhecimentos sobre a matéria, com trabalhos de investigação feitos e com muita informação factual reunida (não confundir com boatos!).

Se de facto não têm interesses pessoais em jogo, assumam a vossa identidade, caso contrário ninguém prestará atenção e acima de tudo credibilidade aos vossos delírios. Para mim não há dúvidas, os anónimos têm interesses pessoais em jogo: alguns são familiares de actuais vereadores e assessores, outros beneficiaram da política de recursos humanos enviesada do município e já conseguiram um emprego para toda a vida, OUTROS são os amigalhaços do costume que não tendo coragem para dizer algo cara a cara, optam por rastejar em troca de outros amanhãs que cantam.

Da minha parte, passada a época de exames, depois de 26 de FEVEREIRO, irei aprofundar os conhecimentos sobre os IP's que ficaram registados e com Eng. Informáticos e Advogados especialistas em assuntos "online", e retirarei algumas conclusões sobre acções a tomar relativamente a comentários passíveis de acção criminal, e à consequente gestão discricionária dos mesmos. Por razões de prioridade ainda não tive a oportunidade de o fazer.

Para já, aconselho vivamente o livro CIBERLAW EM PORTUGAL - O direito das tecnologias da informação e comunicação.

NOTA: sairá um POST em breve sobre a nota de redacção no Primeira Linha, e a sua explicação político-jornalística enquadrada na associação de um dos coordenadores das autárquicas do distrito de Miguel Relvas.


Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

Contra Cultura

Barrote Queimado

ICONOCLASTAS

Abril em Maio

A forma do Jazz

Bedeteca

RITITI

Urban Desires

Comedy Central

Anos 80

@tlas

The Onion

Dr. Alderete

Chili com Carne


Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

Está farto de querer falar e não conseguir, de querer participar nos assuntos concelhios mas acha que não vale a pena porque só consegue ver cores dos partidos políticos e trocas de favores. Acredita piamente que seria capaz de abdicar de um filme inédito numa tarde da televisão Portuguesa e até se acha impune aos concursos, então chegou a sua vez de mudar de vida com este novo produto.

Chegou até nós a cura para a rouquidão cívica, grande mal deste famigerado concelho!

Agora, podemos dizer adeus aos problemas de falta de envolvimento da comunidade Sardoalense, ponha para trás os velhos problemas de consciência por não conseguir passar sem a repetição das telenovelas ao fim-de-semana, veja-se livre das tardes de acompanhamento dos relatos com som de fundo dos Safri-Duo, apague de vez o velho anúncio com o tema de "la Casa De Irene..." que a telefonia teima em debitar.

De uma vez por todas aproveite já a oportunidade e adquira gratuitamente este composto medicinal, as PASTILHAS SARDRILL, compostas pelo Princípio activo Sardoalius Progressus, Extracto de Lagartus Activus, e com excipientes como Sardoalose, Entrevinhose, Valhascose, Alcaravelose, Sanctius Clarosmose, Cabeçus Mosesmose, Andreusinato, aroma de eucalipto, folhas de sobreiro, e tronco de palmeira.

Avisamos que o consumo excessivo destas pastilhas (acima das 5 por semana) provoca sintomas que de acordo com os testes se manifestam por excesso de interesse pelo Sardoal, pela promoção de actividades no concelho, pela participação no Blog PENSAR SARDOAL, pelo interesse em combater a desertificação, pelo esforço em aumentar o saldo da natalidade, pelo aumento das actividades empresariais no nosso concelho.
Se os sintomas persistirem aconselhamos que contactem directamente connosco a fim de canalizarmos as externalidades por vós produzidas.

AI ABENÇOADA PASTILHA!


Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

Os políticos e lei de Gresham

Num documento da Associação para o Desenvolvimento Económico Social (SEDES) de Fevereiro de 2002, falava-se da centrifugação de alguns dos melhores valores do pessoal político e da gestão superior do Estado e incapacidade de atrair novos valores, nomeadamente entre os mais jovens como um dos sinais preocupantes da deterioração do nosso sistema político.

Três razões podem ser avançadas para explicar a atitude de afastamento das elites profissionais da vida política-partidária.

(...)
Mas talvez a razão mais forte do afastamento das elites resida na ideia de que, nos dias de hoje, o mercado político-partidário não é concorrencial e transparente, de que existem barreiras à entrada de novos actores, de que não são os melhores que vencem porque os aparelhos partidários instalados e os oportunistas demagógicos não olham a meios para garantir a sua sobrevivência nas esferas do poder."

Aníbal Cavaco Silva
Expresso 27-12-2004

pensarsardoal@hotmail.com

PASSATEMPO PÚBLICO DE NATAL


A resposta ao passatempo público de NATAL foi finalmente validada, e o vencedor do GUIA AUTÁRQUICO 2003 foi encontrado. Por motivos pessoais não será identificado, mas receberá em mão o prémio.

A resposta foi: A semelhança entre ambos (Bush e Moleirinho) é que têm a Bíblia na cabeceira da cama.

Fundamentação da resposta: "À cabeceira da cama tem a Bíblia, que folheia porque acha que é importante meditar algumas coisas. É religioso praticante e vai à missa sempre que pode. " in GUIA AUTÁRQUICO 2003 (Mirante)

Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com

Bruno Costa