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IV Festival de gastronomia “Sabores do Tejo” De 20 de Fevereiro a 7 de Março
"De 20 de Fevereiro a 7 de Março os restaurantes aderentes vão confeccionar pratos da cozinha tradicional de acordo com a ementa regional do festival. Arroz de Lampreia (mediante reserva), açorda de sável ou achigã grelhado ou frito são pratos que ilustram a ligação desta região ao rio. Para quem prefira carne, a ementa regional disponibiliza pratos e cabrito, entrecosto com migas ou maranhos. A tradicional couve com feijão e os doces conventuais do concelho de Abrantes – Tigeladas, Lampreias de ovos e Palha de Abrantes – completam o cardápio. "
Bruno Dias da Costa pensarsardoal@gmail.com
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BTT ALCARAVELA - MONTE CIMEIRO - SARDOAL
Bruno Dias da Costa pensarsardoal@gmail.com
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Bruno Dias da Costa pensarsardoal@gmail.com
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 FERNANDO MOLEIRINHO
Fernando Moleirinho é um autarca discreto. Aprecia uma boa conversa, mas dispensa o protagonismo. Se pudesse teria ao seu lado um presidente só para os discursos e cerimónias. Foi um professor dedicado durante 30 anos. Há três mandatos transferiu essa paixão para a política. Nunca quis ser autarca, mas gostou do desafio. O cargo de presidente de Câmara do Sardoal tirou-lhe tempo para as viagens de roulotte pela Europa, que costumava fazer, mas deu-lhe a oportunidade de correr mundo com os estudantes do concelho. Os mesmos alunos que em 1993 fizeram "campanha" junto das suas famílias para que o seu professor fosse eleito.
Foi no Sardoal, um dos Concelhos mais no interior do distrito de Santarém, que nasceu e cresceu Fernando Moleirinho. Actualmente com 59 anos de idade, só deixou a terra natal para frequentar o curso do magistério primário, em Castelo Branco, em 1964.
A ideia inicial era que o futuro presidente da Câmara do Sardoal concluísse o sexto ano para ingressar na CP, mas o autarca e o irmão revelaram-se estudantes interessados e o pai fez questão de os mandar estudar.
Depois de concluir o curso foi dar aulas para Lisboa durante oito meses. Trabalhar na grande cidade poderia ter sido uma experiência aliciante, mas o jovem professor não se deixou apaixonar pela capital. ?Sempre me interessei muito pelos problemas e associações da terra. Talvez por isso tenha feito essa opção de vida. Lisboa tinha pouco a ver comigo?.
Durante os meses em que esteve na capital matriculou-se em direito. Mas a entrada na faculdade de Lisboa coincidiu com o período pós 25 de Abril. Acabou por não concluir o curso. "Cheguei a ir a Lisboa várias vezes. Chegava lá havia assembleias-gerais de alunos e não havia outra coisa que não isso". A distância e a auto-estrata, que na altura só existia "aos bombeiros", fizeram-no desistir.
Regressou ao Sardoal depois de cumprir o serviço militar como voluntário da Força Aérea na Base de Tancos. Tirou o curso de controlador aéreo. Não sabe explicar porque não seguiu a carreira militar. "Hoje questiono-me sobre as razões porque não não gostava da tropa? Só me lembro das coisas boas..."
Em Tancos conheceu D.Duarte, na altura piloto de helicópteros. "Era uma pessoa com muito nível e com uma educação acima da média".Depois disso o duque de Bragança já visitou o concelho do Sardoal a convite do autarca.
Foi controlador aéreo durante quatro anos e gostou. Mas adorou ser professor. "Por vocação e devoção". Exerceu a profissão durante 30 anos.
Quando regressou ao concelho que hoje lidera começou por ocupar a vaga de professor em Santa Clara, Alcaravela. Depois disso não voltou a sair da terra.
Casou em 1970. A fábrica do sogro, que deixou de laborar, foi transformada na sua residência, no centro da vila, de onde é natural o seu pai, sapateiro, que tal como a sua mãe, oriunda da Beira Baixa, tem hoje 88 anos.
A profissão e o associativismo começaram desde cedo a absorvê-lo. Foi vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sardoal, dirigente da Casa do Povo, integrou o grupo dinamizador para a cultura e desporto no Sardoal e foi presidente do grupo desportivo "Os Lagartos". Mais tarde frequentou o curso de Estudos Superiores Especializados de Arte na Escola Superior de Tecnologia de Tomar. Foi delegado escolar e coordenador em Mação. Em 1993 resolveu candidatar-se à presidência da câmara municipal e ganhou. Actualmente cumpre o terceiro mandato autárquico. A "campanha" feita pelos alunos foi decisiva para que conseguisse destronar uma câmara socialista há 17 anos. Assim que a caravana passava na rua diziam aos pais: "Vais votar no meu professor!". Fernando Moleirinho foi levado a encabeçar a lista. Foi uma decisão difícil. "A pessoa que mais se opôs a que fosse candidato foi o meu pai. Hoje é uma pessoa que me apoia imenso". Ainda não decidiu se irá ficar-se pelo terceiro mandato na autarquia.
In Guia Autárquico de 2003 publicado pelo Jornal O Mirante
To be continued
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"«Perdoa aos teus inimigos, mas jamais esqueças os seu nomes»
Esta citação trouxe-me à memória uma frase que ouvi, há quase 50 anos, ao então Bispo de Portalegre e Castelo Branco, D. Agostinho de Moura; «Meu filho, não esqueças que Deus nos manda ser bons, mas não nos manda ser parvos!»
Para mim resumo estas duas citações e outra de idêntico teor que fui gravando ao longo da vida numa curta expressão: «Perdoar? Sim! Esquecer? Nunca!» "
in www.sardoalmemoria.net Bruno Dias da Costa pensarsardoal@gmail.com
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