|
6º CARTUCHO
MOLEIRINHO GOSTA DE OPOSIÇÃO?!
Em entrevista ao Ribatejo de 11-11-2004.
(...)
RBT: É uma situação desanimadora...(a propósito das dificuldades do concelho na obtenção de subsídios)
MOLE.: Mas eu gosto de grandes desafios, do debate de ideias e de oposição.
RBT: Que balanço faz do seu trabalho na Câmara, quando se prepara para encerrar o terceiro mandato?
MOLE.: Quando chegámos à Câmara em 94, pretendemos colocar o Sardoal no mapa da região e do País.(...)
RBT: Deduzimos do entusiasmo com que fala de projectos futuros que pretende continuar o trabalho...Diz que gosta de desafios difíceis. O Sardoal tem vindo a perder população, há aldeias desertas...
MOLE.: Estamos a conseguir reverter essa situação. Já não temos aldeias desertas. Recordo um dos mais gratificantes momentos deste mandato, quando um casal veio ter comigo porque pretendia recuperar a casa da família na aldeia do Malhadal que, de facto estava deserta e agora volta a ter vida.
(...)Hoje o centro histórico encontra-se praticamente todo recuperado. Os edifícios que falta recuperar, pertencem a proprietários que já pedem muito dinheiro pelos imóveis...
RBT: Nos últimos censos, o Sardoal ainda não apresenta um crescimento da população...
MOLE.: No último Censo, não aumentou o número de habitantes, mas há sinais positivos e encorajadores, pois não se agravou o êxodo da população e, pelo contrário, os números de fogos e de casas aumentaram.
RBT: O que tem a Câmara feito para fixar a população?
MOLE.: Quando chegámos à Câmara havia uma amostra de zona industrial, onde a Câmara tinha gasto 200 mil contos e cujos terrenos nem registo tinham. Tivemos de fazer todo o processo de legalização da zona industrial, hoje completamente regularizada.
Porém, defendo que a questão do emprego, tal como as da educação, transportes, cultura, turismo, saúde, entre outros, deverão passar por políticas de âmbito regional. Se tivesse havido essa preocupação não se teriam construído estes três Hospitais distritais no Médio Tejo. Penso que a criação da Comunidade Urbana do Médio Tejo poderá ser o princípio para a definição de uma política regional.
NOTA: a) sobre gostar de oposição, enfim... nós ouvimos cada uma!!;
b) sobre colocar o Sardoal no Mapa, eu conheço muitas pessoas que colocaram o Sardoal no mapa, por exemplo a Optimus no seu Mapa de Estradas de 2004 distribuído com o Expresso, colocou o Sardoal no mapa...e nem por isso o vejo o responsável máximo a fazer campanha eleitoral.;
c)sabe o que significa reverter o êxodo rural concelhio? Humm...pois.;
d)esse discurso sobre os sinais faz-me crer que também podemos contar com os seus dotes de Zandinga e Gabriel Alves;
e)o que é que fiz para fixar população...o que é que eu fiz...deixa cá ver...Ah, ponho a culpa nos outros porque os nossos 12 anos são pouco para isso.; f)não há um dado estatístico, um número que prove tudo o que diz...é lamentável que alguém com as suas responsabilidades evidencie características de mentiroso compulsivo.
NOTA FINAL: Grande entrevista, o seu assessor de confiança política anda a trabalhar bem com os jornais...finalmente encontra alguma utilidade nos elementos da sua equipa. Exercer a sua influência na comunicação social e conseguir estar de 15 em 15 dias a dar uma entrevista. Lembro-me de um texto autobiográfico (Guia Autárquico 2003 do MIRANTE) onde dizia não gostar de aparições públicas e mediáticas, pelo que estranho as suas fotos em grande plano: "Se eu pudesse ter à minha beira um presidente para fazer discursos, participar nas cerimónias e para receber as pessoas seria o ideal. O outro presidente para trabalhar seria eu". Poderia dizer aos jornalistas para trocarem as suas fotos(a menos que passe a usar botox) por imagens das aldeias em que reverteu a desertificação, evitando assim o desgaste da sua imagem.
Bruno Costa
pensarsardoal@hotmail.com
# Colocado por PensarSardoal @ 21:59
0 Comentários!

0 Comments:
|
|