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    A RECOMPENSA DE UM MOURO


    Entre as serracenas do Cabril, acontece que numa das ocasiões em que cristãos e mouros andavam de candeias às avessas, uma moura estava para dar à luz e nenhuma tinha conhecimentos para assistir a esses trabalhos. Então, o marido recorreu, discretamente, pela noite, a uma famosa parteira que havia no lugar da Presa. Ela recusava por vários motivos, dada a hostilidade entre as duas raças.

    O Mouro prometeu uma fabulosa recompensa, mas na condição de ela guardar segredo para sempre, do pedido que lhe fazia e de ignorar, em toda a parte, a sua pessoa e a da sua família. Alta noite partiram ambos para o Cabril.

    Feito o parto e antes de se retirar, a parteira marcou, discretamente, a criança com uma beliscadura no canto da vista direita, para a reconhecer, se um dia a encontrasse. A mulher usava um bonito avental, de cor clara, com barras vermelhas. À despedida o mouro despejou-lhe para a abada do avental, uma razoável panela de carvão, como recompensa do trabalho prestado.

    Caso esquisito! Carvão a sujar-lhe o avental!

    Por vergonha e até por temer alguma reacção do mouro, não lançou fora, ali mesmo, aquele prémio do seu trabalho, mas sentiu-se lograda. Manhã cedo ela partiu, de regresso a casa, desesperada e, no percurso foi lançado, para a margem do caminho, pedaço a pedaço, de modo que, ao chegar a casa levava já poucos carvões no avental. E só então reparou que os carvões restantes se tinham transformado em barras de ouro brilhante. Guardou-as na gaveta da costura e voltou atrás para recuperar os carvões deitados fora. Não encontrou nenhum. O Mouro viera por detrás e tinha-os apanhados todos.

    Anos depois a parteira foi à fonte do Cabril. Enquanto enchia a bilha, viu na beira da ribeira duas crianças mourinhas a chapinhar na água. Pareceu à mulher ver um sinal junto à vista direita de uma delas. Aproximou-se dela para lhe falar, quando, de junto de uma paveia de mato surge rápido o mouro que a impede:

    -Eu sabia, cristã maldita, que não ias cumprir a palavra desde que vi o beliscão que fizeste no rosto da criança. Pois a partir de hoje não mais nos reconhecerás porque, para sempre, te vai faltar a luz do sol. – e nesse instante soprou-lhe para os olhos um pó que trazia na mão fechada.

    A parteira ainda regressou a casa por seu pé e à noite estava cega.


    # Colocado por PensarSardoal @ 21:12

     

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