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BREVE HISTÓRIA DA EUTANÁSIA (II)
No séc. XX, esta discussão teve um dos momentos mais altos entre as décadas de 20 e 40. Na Europa, quando se discutia eutanásia era sobretudo em associação com eugenia. Nestes casos, a eutanásia era um "instrumento de higienização social", com a finalidade de atingir a perfeição e o aprimoramento de uma "raça", não estando minimamente associada a compaixão pelos que sofrem, piedade ou direito de terminar com a própria vida.
Em Outubro de 1939 foi iniciado o programa nazi de eutanásia, sob o código "Aktion T4", que tinha como objectivo primordial eliminar as pessoas "que tinham uma vida que não merecia ser vivida".
Em 1954 o teólogo episcopal Joseph Fletcher, publicou um livro ("Morals and Medicine"), onde havia um capítulo denominado "Euthanasia: our right do die".
Apesar de a Igreja se ter pronunciado claramente contra a eutanásia, considerando-a "contra a lei de Deus", um ano mais tarde o Papa Pio XII aceitou a possibilidade de que a vida possa ser encurtada como efeito secundário ao uso de drogas para diminuir o sofrimento de pacientes com dores insuportáveis.
Em 1968 a Associação Mundial de Medicina adoptou uma posição contra a eutanásia.
Em Novembro de 2000, a Câmara Representante dos Países Baixos aprovou uma legislação sobre a morte assistida. Esta lei permite, inclusive, que menores de idade possa solicitar este procedimento.
# Colocado por PensarSardoal @ 22:08
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