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    QUADRA DE ALCARAVELA

    (Quadras que as ceifeiras cantavam no seu trabalho)


    Fui às festas da Presa
    Fui jantar ao Vale Formoso,
    Fiz a cama na Queixoperra
    Fui dormir ao Penhascoso.

    Ó meu amor de algum dia
    Ainda me pareces bem,
    Ainda me está parecendo
    Como tu não há ninguém.

    Se eu soubesse que tu vinhas
    Meu amor do Alentejo,
    Ia-te esperar ao caminho
    Às Barreirinhas do Tejo.

    Quando eu era moça nova
    Usava fitinhas aos molhos,
    Agora que sou velhinha
    Uso lágrimas nos olhos.

    Quando eu era solteirinha
    Usava fitas e laços,
    Agora que sou casada
    Trago os meus filhos nos braços.

    A Presa é minha terra
    Já me deram por sentença,
    Quem nela quiser entrar
    Há-de pedir-me licença.

    Alegria se a tenho
    Deus me a deu de natureza,
    Não foi por me faltar
    No meu coração a tristeza.

    Alegria dos meus olhos
    Era amor quando te via,
    Agora já não te vejo
    Já não te tenho alegria.

    Se entre as flores do jardim
    A rosa é a flor mais cara,
    Das aldeias de Alcaravela
    A rainha é a Santa Clara.

    Vem Vale Formoso e Pisão
    Ambos com uma ponte ao meio
    Se um é formoso de nome
    O outro não é mais feio.

    Se Santa Clara é rainha
    Que direi então da Presa.
    Com a sua capelinha
    Ela julga-se Princesa.

    Casos Novos, Casos Velhos!
    E casos quem os não tem.
    Casam-se os novos e as novas
    E os velhos casam também.

    Em Vale Formoso e Pisão
    Ambos com uma ponte no meio
    Se um é formoso de nome
    O outro não é mais feio.

    O Pisão em pequeno
    Fez uma ponte de brincar.
    Agora que já cresceu,
    Já lá não cabe ao passar.

    Fui um dia à Saramaga,
    Aí se visses o que eu vi,
    Naquelas ruas de prata
    Escorreguei e caí.

    O casal Pedro da Maia,
    Pedro sim e Pedro não,
    Vive sobre uma colina
    A espreitar o sol do Verão.

    Cantai rapazes, cantai
    Cantai também raparigas.
    Com os Panascos não era
    Para bem cantar cantigas.

    Eu quis ir aos Carrascais
    E perdi-me nos Herdeiros.
    Quando me dei por achado
    Foi no cimo dos Ribeiros.

    Precisou o Vale da Onegas
    De uma ponte para a ribeira,
    Fez uma ponte de pão
    Depois diz que é de Madeira.

    Monte Cimeiro ao cimo
    Lá para o alto foi subir.
    Mas quem ao mais alto sobe
    Ao mais baixo vem cair.

    Quis um dia ir à Tojeira
    Caminhei lá, para o norte,
    Tanto andei que me perdi
    Triste foi a minha sorte!

    Aldeias de Alcaravela
    Sois um lindo ramalhete.
    Sois como os vasos de flores
    A enfeitar um alegrete.

    Viva a nossa freguesia
    Que é de todas a mais bela
    Viva as suas aldeias
    Viva sempre Alcaravela.

    (Augusta Cardina, 77 anos
    Arminda Lourenço, 47 anos
    Maria de Jesus, 71 anos)


    # Colocado por PensarSardoal @ 14:06

     

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