|
BREVE HISTÓRIA DA EUTANÁSIA (I)
Os Celtas entre outros povos, tinham por hábito que os filhos matassem os pais, quando estes estivessem já velhos e doentes. Na Índia, os doentes considerados incuráveis eram atirados ao Ganges, com as narinas e bocas obstruídas com barro. Os espartanos, lançavam os recém-nascidos deformados e anciãos do alto do monte Taijeto, pois a vida só fazia sentido enquanto havia robustez e força para combater, pois se uma pessoa não podia ser guerreiro, então automaticamente estava morta para a vida.
Na própria Bíblia se encontra relatada uma situação que evoca a Eutanásia, no segundo livro de Samuel. Cleópatra VII (69 a.c. ? 30 a.c.) criou no Egipto uma "academia", onde eram desenvolvidos estudos com a finalidade de encontrar formas de morte cada vez menos dolorosas.
A discussão acerca dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na questão da eutanásia, vem desde a Grécia antiga. Platão, Sócrates e Epícuro defendiam a ideia de que o sofrimento resultante de uma doença dolorosa e prolongada justificava o suicídio. Neste período, em Marselha, existia um depósito público de cicuta, acessível a todos. Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates, pelo contrário, condenavam o suicídio. No juramento de Hipócrates, consta: "não darei qualquer droga fatal a uma pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de qualquer uma deste tipo".
Reflexões e discussões sobre este tema prosseguiram ao longo da história da humanidade, com a participação de Thomas Morus ("Utopia"), David Hume "On Suicide"), Karl Marx "Medical Euthanasia"), entre outros.
# Colocado por PensarSardoal @ 22:07
0 Comentários!

0 Comments:
|
|