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SARDOAL EM LIVRO
(...) Continuou, enfim, tanto a devoção dos moradores desta Vila, em grandiosas deixas com que muitas pessoas por sua morte, enriquecendo a dita Confraria, que as posses vieram a superar as despesas e sem faltar com que a caridade pedia com os pobres, se compraram mais umas casas que foram de Àlvaro do Casal, que foi provedor do Hospital de Mancos da cidade de Lisboa., segundo consta de um truncado pergaminho do arquivo da Câmara e onde depois morreu aqui pobremente, ali no lugar das ditas casas, acrescentando-se com elas uma tala capelinha, dantes tinham, fabricaram a Igreja e Sacristia, como hoje existe, sendo Provedor da Confraria: Simões Dias, Escrivão: Diogo Lourenço Panasco e Procurador Simão Vaz (...)
(...)A milagrosa imagem do Santo Crucifixo que com devoção foi ele em todos os tempos venerado e por que este povo foi socorrido nas preces com que lhe suplicava remédio dos bens temporais, quando se viam perecer por falta de chuvas, foi havida pela devota piedade de Margarida Pinta, senhora nobre desta Vila, para cujo único fim deixou à Confraria 80 mil réis, entre muitas coisas mais.”
Jacinto Serrão Mota, Memórias Restauradas do Antigo Lugar e Villa do Sardoal, 1754
Como Sardoalense àvido de leitura, gostaria de ter a acesso a uma reedição desta obra, que talvez seja a mais importante publicação que o Sardoal alguma vez teve, até pelas constantes citações que encontro em todas as obras referentes ao Sardoal, à sua história, ao seu passado, à nossa cultura...
UMA RE-EDIÇÃO POR FAVOR!
Bruno Costa
# Colocado por PensarSardoal @ 19:04
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