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PARTICIPAR + [2]
Os tempos que correm são de facto outros e a imagem histórica é mero pretexto. A fonte consultada (Dicionário on-line da Porto Editora) diz ainda da palavra política : “ modo de se haver em qualquer assunto particular para se obter o que se deseja (em sentido figurado, assim se espera) e conjunto dos princípios e dos objectivos que servem de guia a tomadas de decisão e que fornecem a base de planificação de actividades”.
O que para o efeito importa reter diz no essencial respeito à forma como entendemos a política e que, na minha opinião, para além de qualquer significado stictu sensu, se revela sobretudo através da forma, como participamos diariamente nas coisas que nos rodeiam. Na escola em que estudamos, no local de trabalho, entre amigos ou nas situações do dia-a-dia, somos permanentemente chamados a intervir. Não há como evitá-la e fazê-lo será o mesmo que dizer que preferimos que haja quem por nós pense e tome decisões que não sabemos (ou não queremos) tomar.
Temos assim como elementar que o primeiro passo para participar será estarmos informados (como numa discussão, é de todo o interesse saber o que se discute). Depois, podemos igualmente considerar (o ditado popular assim o diz) que várias cabeças pensam melhor que uma só. Se não melhor, pelo menos mais, ou em mais coisas. Fornecem pistas, pelo menos. Que pensar, mesmo, será sempre trabalho nosso.
Dito isto, falta “apenas” resolver o essencial: conjugar esta informação e este sentido crítico recém adquiridos com a possibilidade real (mas nem sempre visível) de intervir. De que serve saber e pensar e querer mudar as “coisas”, se sinto tão distante a tal política, a dos outros, a dos que existem para tomar decisões e estão lá longe, tão longe que nem dão por mim?
to be continued...
Nuno Vasco in LX JOVEM 2001
# Colocado por PensarSardoal @ 20:45
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