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AINDA OS SINDICATOS...
Em leitura atenta, notei que o caro Carvalhas da Silva, sentado num fino restaurante, e empunhando umas gambas fritas (apesar do prato do dia ser Cozido à Portuguesa...), prossegue a sua cruzada ruma à política partidária. Deixo algumas tiradas:
- “o ser humano muda muito devagarinho”> estranho pensar este de que luta ao lado dos trabalhadores, ou será que por ajudar manter o ritmo dessa mudança está indirectamente a abrir caminho para uma carreira diferente?;
-“a base do sindicalismo continua a ser a empresa”> pensava eu que eram os trabalhadores, está tudo explicado;
-“é um equivoco pensar-se que pode haver desenvolvimento, sem evolução do estatuto social das pessoas”> ora bolas, o estatuto para impressionar o povo, como está diferente este sindicalismo snob;
-“a par da reorganização da esquerda, também o afluxo de jovens ao sindicalismo impõe aos poucos alterações nas camadas dirigentes. Eles vão chegando lá acima. E os outros vão saindo. A roda não para!” acrescentou com um sorriso> eufemismo ou forma elaborada de descrição do mesmo processo que noutros sectores é apelidado de “carreirismo dos Jotas” ou até “jobs for the boys”...perdão, isto não existe nos sindicatos!;
-sobre o Método de Hondt, “não vinha acrescentar nada” e o que não produz efeito o melhor “é deixar andar”> lá vai ele de mãos dadas ao comunismo, será que como diz Óscar Soares, “a adopção do método de Hondt permitiria o aprofundamento e alargamento da democracia na central e evidenciaria a sua realidade plural, com a existência de várias correntes e sensibilidades, aumentando assim a sua representatividade e capacidade de defender os trabalhadores”? Será que isto interessa aos senhores donos dos sindicatos?;
-sobre o Compromisso Portugal teceu o seguinte comentário “(...) neoliberais...”> quem é que lhe explica que estes empresários não se queixaram nem exigiram subsídios, apresentaram soluções para além de um diagnóstico preciso de quem luta por um melhor Portugal sem complexos nem preconceitos...aliás neste Blog faz-se exactamente o mesmo, depois colocam-me um rótulo na testa e pronto, assunto arrumado.
Para melhor compreensão posso acrescentar que o TINTO era do Alentejo...abençoado néctar que permite ver mais além!
Bruno Costa
# Colocado por PensarSardoal @ 23:43
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