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FELICIDADE E MATERIALISMO
Serei eu mais feliz por fazer compras no Falcão? Comprar T-Shirts na Loja da Isilda irá acrescentar algo para o meu ego, para a minha auto-estima?
Afinal um ser materialista consegue ser mais feliz do que um ser anti-materialista? Será verdade que, por existirmos numa época onde este comportamento é socialmente correcto e reforça sentimentos de pertença, sejamos naturalmente induzidos à felicidade quando compramos?
Psicologia e Consumo andam de mãos dadas nos temos que correm e permitem interpretar em grupos de risco ou de comportamentos mais acentuados o comportamento que para nós é banal. Muitas das nossas crianças dizem-nos que querem ser ricos, e como tal os brinquedos tradicionais não lhe convêm, querem aparelhos mais sofisticados.
O “vicio de ter” é segundo o Psicólogo Allen Kanner (Assoc. Americana de Psicologia) manifestado por sintomas como compras desenfreadas, avareza, coleccionismo obsessivo, perseguição neurótica de objectos, tendo como consequências a ansiedade e depressão.
Satisfeito? Ainda não? Pois bem, os mais consumistas são os que procuram compensar desse modo outros valores em baixa nas suas vidas, sendo estes a “segurança física, competência, auto-estima, relações compensadoras, autonomia e capacidade de lidar com as incertezas da vida”, elementos essências para a felicidade segundo Kanner.
Se encontra alguma semelhança, então está diagnosticado o seu problema, sobre de “Orientação para valores materialistas” (OVM).
Bruno Costa
(após leitura do texto de Catarina Carvalho entitulado “Tristes Consumidores”)
# Colocado por PensarSardoal @ 21:03
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