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CONVICÇÕES POLÍTICAS
"Por muito que se tenha educado no descrédito da política, é-se forçado a reconhecer que, quando se começa a tomar em profundidade consciência da nossa própria existência e das realidades que nos cercam, somos cosntantemente conduzidos a ela.
Desde a educação e futuro dos nossos filhos às nossas próprias condições de trabalho e de vida, desde a liberdade de ideias à liberdade física, aquilo que pensamos e queremos coloca-nos directamente ante a política: seja em oposição frontal à seguida por determinado Governo, seja de simples desacordo, seja de apoio franco.
Porque somos homens, seres inteligentes e livres chamados a lutar pela realização desses dons na vida, formamos a nossa opinião e exprimimos as nossas ideias, pelo menos no círculo de pessoas que nos cercam.
Mas se nos limitarmos a isso, se nos demitirmos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café.
A intervenção activa é a única possibilidade que temos de tentar passar do isolamento das nossas ideias e das teorias das nossas palavras à realidade da actuação prática, sem a qual as ideias definham e as palavras se tornam ocas." in Sá-Carneiro e a Social-Democracia, Evaristo V. Fernandes, 3ªEdição, Edipanta, 2001.
Bruno Costa
# Colocado por PensarSardoal @ 20:58
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