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PARA UMA POLÍTICA DE JUVENTUDE CONCELHIA!
A procura de explicações e a oferta de alternativas por parte do poder político legitimado parecem sugerir decisões práticas no que se designa por Política de Juventude. Muitos argumentos desse discurso oficial vão dirigidos à procura de condições que favoreçam o protagonismo dos jovens em vários sectores da vida social e cultural, o desejo de satisfazer os direitos fundamentais como o acesso ao ensino, ao trabalho e na melhoria de vida (saúde, habitação, etc.), com a acção intermediária de muitos organismos oficiais.
As políticas de juventude são formas plurais, nem sempre convergentes, avançando no desafio de fazer aproximar a juventude às instituições sociais e à realidade, com a disponibilidade de estruturas organizadas (nível regional e local) e institucionais (escola, família, empresa, associações, administração pública, ...) num propósito de conhecer os problemas e necessidades da juventude no contexto, de modo a adoptar os recursos adequados. Por outro lado, nessas políticas deve existir uma dimensão ético social, articulada com o objecto da ética política, já que todas as problemáticas dos jovens são em si problemas educativos e pedagógico-sociais.
Assimiladas as considerações iniciais, sugiro que uma intervenção neste domínio que tenha em conta as necessidades particulares do nosso concelho só poderiam unir-se prioritáriamente em torno de alguns vectores que passo a expôr:
-apoio descentralizado nas iniciativas dos jovens, incluindo as de tipo informal, nos âmbitos políticos, culturais, sociais e económicos ( especialmente as empresariais);
-intensificar e apoiar a mobilidade e os intercâmbios regionais, distritais, nacionais e internacionais (europeus), em acções concertadas com as Escolas do Concelho;
-motivar à participação dos jovens na utilização das novas tecnologias, fomentando
programas e acções de teor educativo (formal, não-formal) e profissional;
-promover a vida associativa (participação dos jovens) em todos os sectores da vida
social, principalmente os referidos ao desenvolvimento, à preservação do património cultural e artístico, protecção do meio-ambiente, intercâmbios culturais e desportivos, actos de solidariedade internacional, etc.
Quando falamos em decidir está implicitamente contida a definição de prioridades, e penso que estas seriam de considerar e eventualmente materializar.
Bruno Costa
# Colocado por PensarSardoal @ 20:37
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