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      JOVEM VERSUS JUVENTUDE NO INÍCIO DO MILÉNIO

    A problemática das gerações determina no desenvolvimento das sociedades uma preocupação pela juventude. Este sentido amplo da questão tem raízes filosóficas e psicopedagógicas antigas, provenientes da antiga Grécia (Homero, Socrates, Platão, Aristóteles), de Roma (Lucrécio, Cícero, Séneca, Quintiliano), da Idade Média (visão teológica), em Espinoza, etc., e, ainda, nas relações entre pais e filhos.

    Tivemos que esperar ao Século XVIII, com Rousseau (O Emílio), para que a juventude começasse a ter um valor social, integrando-se no modo de pensar optimista e inovador da classe burguesa e da Ilustração.

    Parece que o termo juventude entrou no debate contemporâneo, desde a burguesia, idealizando-se cada vez mais a sua presença e protagonismo social na dinâmica das sociedades. Por isso, esta etapa de transição entre a infância e o adulto vai procurando a sua identidade, como uma superação de provas à sociedade, de tal modo que se entranha numa axiologia e em normas comportamentais e atitudinais próprias, para além duma posição que ocupa na educação, no trabalho, nos grupos sociais, na responsabilidade dos direitos e deveres sociais, etc.

    De facto, não é fácil explicar o que é a juventude e o que significa ser-se jovem, pois, encontrar-nos-emos entre um enfoque que substitui a simplificação demográfica (significado da juventude em termos evolutivos, biológicos e psicossociais, unido a certos períodos de idade) pela complexidade das realidades sociais (esta considera-a como uma ?categoria sociológica? manifestada pelas estruturas sociais).

    Atrevemo-nos a dizer que os jovens são o marco de referência nos diversos discursos públicos, institucionais, políticos, literários, nos meios de comunicação social, na publicidade, na moda, no consumo, etc., constituindo uma presença e um referencial habitual na actualidade.
    De opinião contrária está P. Bourdieu (1980: 143 ss) dizendo que a juventude é uma simples palavra, ou D. Coupland (1990) que a tipifica como geração X, ou mesmo a polémica designação portuguesa de geração rasca, tópico ou marca de uma época própria (talvez mais própria dos educadores desta mesma geração).

    É-se jovem para depois deixar de sê-lo.

    Mas quando se o é partilha-se horizontes, ideais e valores de um ciclo de geração, que se sabe que é mais ou menos provisório. Há um vínculo enorme do jovem ao seu tempo, podendo afirmar-se que ele dispõe uma biografia de um passado (infância social na dependência da família), de um presente e de um futuro.

    Nós adultos aludimos à juventude actual com a tendência a referir-nos à nossa própria ou às histórias específicas das gerações precedentes, esquecendo-nos que ela vive certas repercussões de crise, o agravamento de problemas específicos relacionados com o acesso à educação, ao emprego, à saúde, à habitação e ao bem-estar (Galland, 1991).
    Por isso, os jovens aparecem integrados numa geração muda, perplexa, realista, desencantada, tecnológica, consumista, acomodada ao lar familiar, irónica, racional, escolarizada, tolerante, niilista, individualista, cosmopolita, do esforço fácil, etc.

    Nós vivemos entre paradoxos, como os da paz e a intimidação, a solidariedade e a xenofobia, o emprego especializado e o desemprego, entre o progresso social e o deteriora das suas condições de vida, a abundância e a fome (a pobreza e a riqueza), a unidade e a diversidade de culturas, a solidariedade e a marginalização, etc. (Henriksson, 1983).

    Somos jovens para sempre!
    Bruno Costa
    # Colocado por PensarSardoal @ 20:44 0 Comentários!

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